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04/01/2005 Vamos mudar o Movimento Estudantil

04/01/2005 Vamos mudar o Movimento Estudantil Desde cedo me envolvi no movimento estudantil, ainda muito cedo me decepcionei com ele. Contudo não desisti. O principal motivo de minha decepção foi o partidarismo. Não me refiro somente ao partidarismo de partidos políticos, mas também aos de grupossectários que se unem por interesses ideológicos ou de poder. Nessa época descobri que a democracia conforme posta era apenas um engodo para legitimar golpes ocultados que aconteciam a todo momento. Num segundo instante comecei acreditar que somente o,dialogo poderia dar sentido ao movimento estudantil bem como qualquer outro movimento social. Nesta época eu não sabia o quanto pesava as verdades individuais e os pontos de vistas que cada pessoa por sua experiência pessoal tem e é sem duvida uma verdade, que deve ser considerada. Assim acrescentei ao dialogo, a tolerância, a transparência e a coerência. Sei que isso se aparenta muito ao Humanismo, não me refiro à abordagem Rogeriana ou de Maslow

Entrevista para a Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de Campinas Sobre Pessoas em Situação de Rua e Drogas

As drogas e os moradores de rua O frio bate no corpo. A solidão anseia por uma companhia. A palavra se cala e o sono se perde. Acorrentados pelo vício das drogas, sejam elas licitas ou ilícitas, moradores de rua as usam frequentemente para saciar a sede de humanidade. Longe da família, sem grandes amigos e muitas vezes distantes desse mundo, moradores de rua tem acesso fácil as drogas. Os efeitos refletem no corpo, e somados a má e pouca alimentação causam danos, muitas vezes, irreparáveis. Em conversa com o psicólogo clínico social formado pela PUC-Campinas, Leonardo Duart Bastos, algumas características da relação dos moradores de rua com as drogas nos é apresentado. Leonardo trabalha na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, no Projeto da Casa António Fernando dos Santos. Uma casa transitória para pessoas que estavam em situação de rua e estão procurando o resgate da cidadania e a reinserção social. Entre outras atividades, Leonardo d

Entrevista com a Betty Abrahão

Entrevista com Betty Abrahão no programa Betty Abrahão e Você. O tema da entrevista foi Pessoas em situação de rua. A gravação é de celular. Dividi em duas partes: Parte um: http://www.youtube.com/watch?v=x1L9_n2aPxU Parte dois: http://www.youtube.com/watch?v=PoH-5gKk0wg Assim que eu conseguir o vt original eu posto. abraços

"O morador de rua não se vê como cidadão. Como alguém que tem direitos"

Site Medicos sem fronteiras Médico do projeto Meio-fio, de MSF, que oferece atendimento médico e psicossocial à população em situação de rua no Rio de Janeiro, David Oliveira fala nesta entrevista sobre as dificuldades enfrentadas por esta população no que diz respeito à saúde. Quais as dificuldades enfrentadas pela população adulta em situação de rua no que diz respeito às questões de saúde? Quando falamos de saúde não se trata apenas de ausência de doença. A saúde é a presença do bem estar na vida do indivíduo. É ele se sentir integrado ao meio em que vive, aceito, amado, enfim, feliz. Vou falar aqui das dificuldades relacionadas à área médica e à problemas clínicos. A primeira grande questão é que a pessoa que vive nas ruas tem um risco maior de adquirir doenças: Alimenta-se mal, está submetido a alterações climáticas, dorme mal, compartilha espaços aglomerados e vive sob intenso nível de stress, com medo de ser roubada ou agredida. Outra dificuldade é a da percepção do indivi

Século 21 convive com um novo perfil de morador de rua

Cerca de 1% da população de uma cidade do porte de São Paulo, com aproximadamente 18 milhões de habitantes, vive em situação de rua. Mas o perfil do morador de rua atual não é mais representado pela figura do imigrante, geralmente negro, com pouca escolaridade e desempregado. Aliás, não há perfil homogêneo para traçar a população que vive nas ruas, como define Aldaíza Sposati, secretária de Serviço e Assistência Social do Município de São Paulo. Apesar de fatores como demência, abandono, drogas e álcool serem responsáveis por levarem algumas pessoas à viverem nas ruas, segundo Aldaíza, a exclusão social e econômica ainda é a grande vilã. O tema foi amplamente debatido durante o Seminário Internacional “Rompendo a barreira da exclusão: populações de rua e políticas públicas”, realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP, nesta última segunda-feira, 25/08. Marcio Pochman, secretário da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do Município de São Paulo, enfatizou que ex

Moradores de Rua

Problema social: Trata-se de um problema social de grandes proporções. Têm sido verificado um aumento de tal população, apontando-se como causa deste fenômeno: “A vida nas ruas é conseqüência do desemprego estrutural, da precariedade das relações trabalhistas e da desvalorização do trabalho. É igualmente a denúncia permanente da falta de políticas públicas favoráveis aos trabalhadores e à população empobrecida, bem como do compromisso do Estado com as elites escandalosamente ricas e privilegiadas” O modo como demais membros da sociedade encaram dita população vai da indiferença à violência. Vivemos numa época que em muito se assemelha à Idade Média, no sentido de que muitos se recolhem na segurança de seus lares, protegidos por muros e cercas (à semelhança do que ocorria nos castelos medievais), ignorando-se os que estão à nossa volta, indiferentes ao que ocorre ao lado. Outros, por sua vez, como se tencionando criar uma espécie de ‘limpeza social’ (variação de Eugenia?), entregam-se à

Moradores de Rua

Voltando ao assunto relativo aos moradores de rua, vi duas notícias interessantes que pretendo comentar: 1ª Com ajuda, moradores de rua se recuperam em SP “Pelo menos 30% dos moradores de rua que recebem apoio de ONGs e órgãos do governo conseguem se recuperar e voltar a levar uma vida normal, com casa e trabalho. Os dados são da secretaria municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Atualmente, segundo levantamento da secretaria, há cerca de 13 mil moradores de rua na cidade de São Paulo. O caminho de volta para a sociedade é complexo. Além de apoio, essas pessoas precisam ter esperança e de um encontro transformador – diz a psicóloga Aparecida Magali de Souza Alvarez, especialista que acompanhou, por 10 anos, grupos de moradores de rua da capital. A situação miserável em que vivem, a higiene precária e a violência a que são submetidos dão a sensação de que não há qualquer perspectiva para essas pessoas. Mas a decadência que parece definitiva pode, sim, ser revertida. A notícia

Moradores de Rua

Moradores de rua24Fev08 Ads by Google Habitação sustentável Projeto de arquitetura com soluções diretrizes e materiais sustentáveis www.pentagramaprojetos.com.br Andando pelas grandes cidades, por todo canto que olhamos, lá estão eles, os ‘Moradores de Rua’. Muitos passam, dão uma rápida ‘bisoiada’ e desviam o olhar. É uma situação incômoda, difícil de conviver. Certa vez vi um filme (”À primeira vista“) onde um cego, por uma maravilha da medicina voltou à enxergar. Ele andava pelas ruas com a namorada, quando viu um morador-de-rua, perguntou a ela: “o que é isso?”; ao que ela respondeu: “nada”. Ele, inconformado, parou, viu que era um homem e exclamou assustado: “é um homem, um ser humano! Como você pode dizer que não é nada?!?!”. Não critico a namorada, geralmente estamos tão cauterizados com esse tipo de coisa (do mesmo modo como nos ‘acostumamos’ com pessoas morrendo em filas de hospitais), que acabamos por achando tal coisa comum, ‘ah, não é nada’. Mas falemos um pouco sobre esta

MORADORES DE RUA - paredes imaginárias, corpo criativo

André Teruya Eichemberg Quem são essas pessoas que procuram por sobrevivência aos olhos de todos, percorrendo as veias da cidade, construindo espaços reais num mundo ilusório? Um saco plástico torna-se chapéu, um pedaço de jornal transforma-se em cobertor, um papelão, em parede. Ao falar em morador de rua estaremos, inevitavelmente, falando sobre um modo de vida, uma interação intensa na qual se pode experimentar o novo e presenciar raros momentos de pureza, de arte (vide Gentileza) e de ruptura do véu amorfo que cobre a cidade contemporânea. Em um país como o Brasil, onde as diferenças sociais são espantosas, a política habitacional deficitária e os espaços públicos, sendo "mortos", a arquitetura transforma-se, cada vez mais, em política de embelezamento e de sociabilização controlada, de espaços enclausurados, vigiados. O medo do invisível torna-se o próprio reflexo de um muro nos olhos dos habitantes, um muro paranóico, violento e desolador, que o homem contemporâneo vem

Fotografar é Transformar.

A fotografia é um importante instrumento na construção de significações sociais. Seu estudo, portanto possibilita entender melhor essas significações, dando a oportunidade de estabelecer comportamentos críticos sobre ela, pois a fotografia permite uma ativa participação na análise de imagens que compõem nosso cotidiano. Desta forma podemos utilizá-la como uma poderosa ferramenta de transformação social. Paulo Freire (1985) escreveu que “quando os alunos lêem imagens relacionadas ao seu cotidiano, eles podem desenvolver a imaginação e criar discussões, críticas e alfabetização com consciência crítica”. Ora, se isso acontece na escola, porque não possibilitaria o mesmo resultado na rica experiência imagética de uma comunidade? Ainda a fotografia da a oportunidade de a comunidade utilizar um poderoso meio de expressão dos significados implícitos que permeiam o cotidiano, trazendo a tona através de cores e vida a rotina dos mais diversos espaços onde o ser humano produz sua cultura. Quand

A Trilogia da Transformação Social - Parte I

É preciso desmascarar para transformar Como garantir que uma transformação seja verdadeiramente profunda e duradoura se ela não atingiu o cerne ou a alma do transformado? Como dizer que ouve alguma transformação verdadeira se ela deu-se na superfície, naquilo que não é o próprio gerador de todas as coisas? Nada pior que operar sobre a mentira, pensando que está se tratando da verdade, nada pior que tapar goteiras em castelos que foram feitos no vento para resolver o problema da chuva que inunda nossa alma. Mas como saber onde está o cerne, como atingir o centro gerador das coisas que nos desagradam? Não sei. Mas imagino que uma pista esteja no homem. É ele que se somando a semelhantes cria a sociedade, a cultura, o estado e a palavra e são esses os substantivos que na maioria das vezes vemos em néon quando queremos achar os culpados. De qualquer forma é preciso trazer esse homem à consciência de sua realidade. Não a realidade absoluta da sua existência, pois por essa já morreram muitos

A Trilogia da Transformação Social

A Trilogia da Transformação Social Leonardo Duart Bastos Resolvi escrever essa trilogia para refletir meus atuais pensamentos. Não tive intenção de nela esgotar o assunto que alias tenho me sentido provocado a estudar mais profundamente. O que quis ao sentar hoje, domingo as 23:26 hs. de frente ao computador é de alguma forma colocar para fora um esboço de minhas idéias, na tentativa de organizá-las. Meus 29 anos, minha experiência de pai, minha tardia vida de universitário geram em mim uma experiência um tanto quanto temperada, uma mistura de idealismo jovem, de temperança, de inconformação, de carinho, de doçura e de forte crença no homem. Meus estudos na faculdade de psicologia me aproximaram de um certo humanismo romântico e ilimitado. Que me influenciou na forma de ver e viver o mundo. Desta forma não consigo pensar em nada que não parta do meu sentimento pelo ser humano. Soma-se a isso meu desejo de fazer algo por aqueles que agonizam, que são excluídos do banquete onde gozam pou

Para além da direita e da esquerda

Corriqueiramente quando o assunto é a situação econômica e política de nosso país vejo o discurso enviesado pelas tendências idealistas que perduraram durante os séculos entre os grandes estadistas. Tudo é muito mecânico. Se o discurso parte de jovens entusiastas as palavras socialismo, comunismo ou Marx certamente vão surgir. Então toda a conversa se polariza na dicotomia direita versos esquerda, classe patronal versos proletariado.Como se toda a estrutura social e econômica e porque não subjetiva que interferem no dia a dia da população, pudessem ser reduzidos a isso. Não é meu interesse denegrir a imagem, nem minorar o pensamento dos que assim pensam, até porque dentre os que pensam assim estão meus grandes amigos e pessoas que me são fonte de inspiração intelectual. O que quero é chamar a atenção para algo mais emergente na análise ou criação de qualquer modelo que tente explicar ou criar solução para os problemas atuais. Atrás de qualquer um desses idealismos tanto de direita

A Elefantíase Capitalista e o Formigueiro socialista.

Por uma sociedade centrada no homem! Por Leonardo Duart Bastos É muito interessante como os defensores do socialismo / comunismo ignoram suas próprias atitudes ao defender suas idéias. Sentado em uma cadeira confortável diante de um computador caro em uma sala protegida das intempéries do tempo, enquanto milhares de pessoas não podem desfrutar do mesmo privilegio -e nem queriam, pois para muitos o objeto desejado é mais um prato de comida que um teto - defendem o socialismo como sistema que reduziria as desigualdades sociais e promoveria a paz e a justiça social. O que esse cego não vê é que a causa de tanta desigualdade está não no sistema institucionalizado de governo, num decreto ou numa lei, mas na sua própria atitude egocêntrica e pouco empática. Se realmente para esses a igualdade social fosse meta, não poderia-se admitir que tais idealistas tivessem qualquer privilegio a mais que a maioria da população. O lógico seria por ele mesmo iniciar a distribuição de renda e de bens. Ora

Qual a diferença entre o psicólogo, o psiquiatra, o psicoterapeuta, o analista e o terapeuta?

Qual a diferença entre o psicólogo, o psiquiatra, o psicoterapeuta, o analista e o terapeuta? - O psicólogo é aquele que fez um curso de nível superior em Psicologia; pode atuar em escolas, organizações, consultórios particulares, clínicas e hospitais. - O psiquiatra é um médico cuja especialização foi feita em Psiquiatria. Geralmente, atua em clínicas e hospitais psiquiátricos e sua clientela mais freqüente é formada pelos portadores de transtornos psíquicos. Está habilitado a prescrever medicamentos. - O psicoterapeuta é qualquer profissional de nível superior que faz uma formação, geralmente não acadêmica, com duração de três a quatro anos, em uma corrente de psicoterapia. Podemos citar a psicoterapia transpessoal, junguiana, gestáltica, em bioenergética, dentre outras. Durante a formação em psicologia, o profissional é habilitado a atuar como psicoterapeuta tendo uma visão razoável de todas as correntes embora posso se aprofundar em alguma especificamente. - O analista ou psicanali

Porque fazer terapia?

Porque fazer terapia? Muitas pessoas ainda deixam de procurar um psicoterapeuta por preconceito ou vergonha. Para muitos, psicólogos só cuidam de loucos. Outros pensam: Porque ir num psicoterapeuta se você pode conversar com um amigo ou ler um livro de auto-ajuda? Quantas vezes não contamos algo para alguém em busca de apoio e compreensão, somente para no fim nos sentirmos incompreendidos e decepcionados? Um amigo pode ajudar, mas ele não é um profissional, não conseguirá ser imparcial e provavelmente não está capacitado para ajudá-lo diante do enorme leque de dificuldades que encontramos durante a vida. Há aqueles que duvidam que "conversar" possa ajudar em alguma coisa, mas a palavra é capaz de curar. Hoje, pesquisas com neuro-imagem funcional já comprovam a eficácia e os benefícios da psicoterapia. Desta forma, a tendência é que com o tempo o estigma vá diminuindo e as pessoas percebam que o cuidado preventivo com a saúde mental, é tão importante quanto cuidar da saúd

Alguns motivos para fazer terapia?

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Alguns motivos para fazer terapia? Quando e porque fazer terapia? - Quando queremos entender nossas reações e atitudes... - Quando algumas pessoas têm comentado sobre seu egoísmo... - Quando as coisas se confundem.. .- Quando a infelicidade parece ser maior do que podemos suportar... - Quando cremos que o destino nos prega peças... - Quando nos sentimos vítimas de situações que nos envolvem... - Quando nos percebemos excessivamente queixosos... - Quando atribuímos a outros a responsabilidade que é nossa... - Quando sentimos desconforto emocional; parece que nada está bem... - Quando não percebemos nossa impotência... - Quando sofremos perdas significativas...

Orientações para pais, quando e como dizer não.

A arte de ser pai e mãe passa pela severidade e pela ponderação. Como saber educar, sem ser severo ou negligente. Comente.