Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2012

Um monstro na Cracolândia

Como tratar o crack? Alguém tem uma receita clara e objetiva? Em uma das Universidades mais conceituadas do Brasil dois grupos respeitadíssimos divergem na leitura da forma de lidar com algo que acompanha a humanidade desde que esta passou a ter esse nome. A droga, assim como qualquer outra substancia que colocamos para dentro de nosso organismo, o altera. O chocolate, a batata frita, o açúcar além do prazer nos trazem outros problemas como a diabete e o colesterol. O grande barato da droga seja ela qual for é mudar a realidade, a distorcendo, deixando-a mais excitante ou mais amena. A usamos desde as mais tenras datas para tentar ler o futuro, fluir pensamentos, descontrair e rompermos as barreiras da timidez e entrar em contato com outras pessoas. A história está recheada de drogas, nos oráculos, nos banquetes da filosofia, nas ceias, ela sempre esteve ao nosso lado. O que torna a droga problemática hoje é o fato de que algumas delas são usadas de forma tão compulsiva a pon

Funk, pichações e companhia são cultura?

Isso é subcultura, são incultos os que curtem isso?    Então cultura é tudo que é produzido pelo homem. Para o senso comum cultura traz a ideia de erudição. O conceito de cultura é complexo. Podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade.    Seja igual ou diferente do que um grupo ou outro curte, acontece que a gente, em nossa maneira "social de organizar" acabamos criando guetos e ainda por cima atacamos radicalmente suas produções "diferentes" da nossa.    Não damos acesso à escola e os excluímos por serem analfabetos, não damos acesso a dignidades e os excluímos por não serem dignos de estarem ao nosso lado. Não damos voz a eles em livros, museus e jornais e os repugnamos quando eles escrevem bem grande nos muros para serem enxergados.    Por gostarem de “bunda”, são descriminados, assim como são discriminados os que gostam de Mercedes, operas, e outros circos... Sem saber, q