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Mostrando postagens de abril, 2009

Fotografar é Transformar.

A fotografia é um importante instrumento na construção de significações sociais. Seu estudo, portanto possibilita entender melhor essas significações, dando a oportunidade de estabelecer comportamentos críticos sobre ela, pois a fotografia permite uma ativa participação na análise de imagens que compõem nosso cotidiano. Desta forma podemos utilizá-la como uma poderosa ferramenta de transformação social. Paulo Freire (1985) escreveu que “quando os alunos lêem imagens relacionadas ao seu cotidiano, eles podem desenvolver a imaginação e criar discussões, críticas e alfabetização com consciência crítica”. Ora, se isso acontece na escola, porque não possibilitaria o mesmo resultado na rica experiência imagética de uma comunidade? Ainda a fotografia da a oportunidade de a comunidade utilizar um poderoso meio de expressão dos significados implícitos que permeiam o cotidiano, trazendo a tona através de cores e vida a rotina dos mais diversos espaços onde o ser humano produz sua cultura. Quand

A Trilogia da Transformação Social - Parte I

É preciso desmascarar para transformar Como garantir que uma transformação seja verdadeiramente profunda e duradoura se ela não atingiu o cerne ou a alma do transformado? Como dizer que ouve alguma transformação verdadeira se ela deu-se na superfície, naquilo que não é o próprio gerador de todas as coisas? Nada pior que operar sobre a mentira, pensando que está se tratando da verdade, nada pior que tapar goteiras em castelos que foram feitos no vento para resolver o problema da chuva que inunda nossa alma. Mas como saber onde está o cerne, como atingir o centro gerador das coisas que nos desagradam? Não sei. Mas imagino que uma pista esteja no homem. É ele que se somando a semelhantes cria a sociedade, a cultura, o estado e a palavra e são esses os substantivos que na maioria das vezes vemos em néon quando queremos achar os culpados. De qualquer forma é preciso trazer esse homem à consciência de sua realidade. Não a realidade absoluta da sua existência, pois por essa já morreram muitos

A Trilogia da Transformação Social

A Trilogia da Transformação Social Leonardo Duart Bastos Resolvi escrever essa trilogia para refletir meus atuais pensamentos. Não tive intenção de nela esgotar o assunto que alias tenho me sentido provocado a estudar mais profundamente. O que quis ao sentar hoje, domingo as 23:26 hs. de frente ao computador é de alguma forma colocar para fora um esboço de minhas idéias, na tentativa de organizá-las. Meus 29 anos, minha experiência de pai, minha tardia vida de universitário geram em mim uma experiência um tanto quanto temperada, uma mistura de idealismo jovem, de temperança, de inconformação, de carinho, de doçura e de forte crença no homem. Meus estudos na faculdade de psicologia me aproximaram de um certo humanismo romântico e ilimitado. Que me influenciou na forma de ver e viver o mundo. Desta forma não consigo pensar em nada que não parta do meu sentimento pelo ser humano. Soma-se a isso meu desejo de fazer algo por aqueles que agonizam, que são excluídos do banquete onde gozam pou

Para além da direita e da esquerda

Corriqueiramente quando o assunto é a situação econômica e política de nosso país vejo o discurso enviesado pelas tendências idealistas que perduraram durante os séculos entre os grandes estadistas. Tudo é muito mecânico. Se o discurso parte de jovens entusiastas as palavras socialismo, comunismo ou Marx certamente vão surgir. Então toda a conversa se polariza na dicotomia direita versos esquerda, classe patronal versos proletariado.Como se toda a estrutura social e econômica e porque não subjetiva que interferem no dia a dia da população, pudessem ser reduzidos a isso. Não é meu interesse denegrir a imagem, nem minorar o pensamento dos que assim pensam, até porque dentre os que pensam assim estão meus grandes amigos e pessoas que me são fonte de inspiração intelectual. O que quero é chamar a atenção para algo mais emergente na análise ou criação de qualquer modelo que tente explicar ou criar solução para os problemas atuais. Atrás de qualquer um desses idealismos tanto de direita

A Elefantíase Capitalista e o Formigueiro socialista.

Por uma sociedade centrada no homem! Por Leonardo Duart Bastos É muito interessante como os defensores do socialismo / comunismo ignoram suas próprias atitudes ao defender suas idéias. Sentado em uma cadeira confortável diante de um computador caro em uma sala protegida das intempéries do tempo, enquanto milhares de pessoas não podem desfrutar do mesmo privilegio -e nem queriam, pois para muitos o objeto desejado é mais um prato de comida que um teto - defendem o socialismo como sistema que reduziria as desigualdades sociais e promoveria a paz e a justiça social. O que esse cego não vê é que a causa de tanta desigualdade está não no sistema institucionalizado de governo, num decreto ou numa lei, mas na sua própria atitude egocêntrica e pouco empática. Se realmente para esses a igualdade social fosse meta, não poderia-se admitir que tais idealistas tivessem qualquer privilegio a mais que a maioria da população. O lógico seria por ele mesmo iniciar a distribuição de renda e de bens. Ora