Síndrome do mau professor
Primeiro aumenta-se o estresse, a irrabilidade. Está síndrome está sempre associada à baixa resistência à frustração. Em alguns casos os “pitis” são freqüentes, dificuldade de falar baixo e certa surdez seletiva (escuta apenas o que interessa). Depois vem a taquicardia, a sudorese e por fim uma fase de estabilidade dos sintomas. Como se o individuo com a síndrome pudesse se adaptar aos sintomas e todo o ambiente também se acostumasse com seus gritos, “pitis” e todos os outros sintomas posteriores. A estabilidade se dá a custa de uma catarse sublimada num padrão “intelectualoide” em forma de rótulos. Em alguns casos, entre os mais prolixos os únicos sintomas visíveis são a distribuição de rótulos em tudo aquilo que não dá conta de controlar. Ai começa a chamar os seus alunos com mais energia de hiperativos, os que não acham nada interessante sua monótona aula de portadores de déficit de atenção, o que ele não consegue ensinar a ler de dislexo, o que ele não consegue ensinar nada, ...