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Mostrando postagens de outubro, 2012

Porque Precisamos Investir na Assistência Social

Porque devemos investir em Assistência Social ? Devemos investir em Assistência Social porque é ela responsável pela garantia dos direitos básicos de toda pessoa a despeito da diferença de idade, gênero, opção sexual, raça e etc.. Porque sem a Assistência Social as outras políticas se tornam ineficientes e muitas vezes incapazes operar: Uma criança que não tem acesso ao direito básico da alimentação e ou que é vitima de violência não consegue ter boa adesão à escola, não frequenta eventos culturais, não pratica esporte, e gera grande demanda aos serviços de saúde, visto que é provável que tenha quadros de desnutrição, baixa imunidade e seja mais vulnerável a outras doenças, frequentando mais vezes os serviços de saúde sem conseguir obter resultados satisfatórios, visto que as causas dos problemas não foram resolvidas. Uma mulher vítima da violência de gênero, também demanda mais da saúde, mais da segurança pública e terá dificuldade de ter acesso a outras políticas públicas

Assistência Social

A maioria se importa prioritariamente com Educação, Segurança e Saúde mas esquecem que diante da grande desigualdade social, pobreza, situações de violação de direitos mais pessoas ficam doentes, dificilmente conseguem ir a escola e muitos partem para o crime. Prevenir e cuidar das situações de violações de direitos não é só mais econômico, é mais eficiente e inteligente, mesmo como forma de remed iar. Dificilmente uma vaga a mais na escola vai ser ocupada por um menino passando fome, ou que sofre grave violência em casa, dificilmente um caso de desnutrição vai ser resolvido em uma internação enquanto não houver comida em casa e muito dificilmente quem vive em meio a violenta segregação social vai se regenerar na cadeia. Pense nisso!!!

Quem está sendo o mostro: o crack ou a sociedade?

Falar em crack parece ser a grande panaceia dos problemas sociais do momento. Com a ascensão de grande número de brasileiros à classe social mais favorecida nos últimos 8 anos, uma parcela da população ficou de fora da ajuda do estado, por não ter documentos, endereço, vínculos familiares. Isso criou um distanciamento ainda maior entre a população desfavorecida economicamente e o restante da sociedade que passou a fazer viagens aéreas, ter celular, IPod, Smartphone, carro etc. Esse deslocamento social favoreceu o distanciamento/segregação, que se tornou ainda mais intolerável à vida daqueles que não conseguiam se ver como pessoa, cujo o fardo do fracasso imposto pelos padrões sociais pesava fortemente às costas. Para estas angustias não resta mais nada do que a alienação, seja da loucura induzida pelas tensões interiores ou pelo uso de drogas. Considerando a popularização de uma nova forma da cocaína, mais barata e fácil de usar: o crack, observamos pela cidade, cada vez