A Elefantíase Capitalista e o Formigueiro socialista.

Por uma sociedade centrada no homem!

Por Leonardo Duart Bastos
É muito interessante como os defensores do socialismo / comunismo ignoram suas próprias atitudes ao defender suas idéias.
Sentado em uma cadeira confortável diante de um computador caro em uma sala protegida das intempéries do tempo, enquanto milhares de pessoas não podem desfrutar do mesmo privilegio -e nem queriam, pois para muitos o objeto desejado é mais um prato de comida que um teto - defendem o socialismo como sistema que reduziria as desigualdades sociais e promoveria a paz e a justiça social.
O que esse cego não vê é que a causa de tanta desigualdade está não no sistema institucionalizado de governo, num decreto ou numa lei, mas na sua própria atitude egocêntrica e pouco empática.
Se realmente para esses a igualdade social fosse meta, não poderia-se admitir que tais idealistas tivessem qualquer privilegio a mais que a maioria da população. O lógico seria por ele mesmo iniciar a distribuição de renda e de bens.
Ora isso não seria justo- diria ele. Todos teriam que fazer a mesma coisa e não somente um grupo de pessoas deveriam se privar dos seus privilégios em beneficio do próximo.
Acontece que a forma como se espera que aconteça essa coletivação da distribuição de renda ignora um mecanismo importantíssimo que está oculto em seu próprio discurso e atitude. A sua Subjetividade!
A maneira de pensar de agir e atribuir valor às coisas é que são responsáveis pela desigualdade social. Destilamos dai o valor que nossa sociedade dá, não institucionalmente, mas culturalmente ao produto e a atividade humana. Nas suas idealizações não importa tanto o ser humano no processo, pois quando colocam o ser humano como centro de sua ideologia colocam-no vazio, oco e desprovido de sua subjetividade, considerando tão somente ele como produtor de uma atividade ou uma entidade na colocação social.
Nisso tudo a empatia humana se definha. O ser humano, as amizades e relacionamentos sinceros perdem o valor para os produtos e posições sociais. Isso explica a deteriorização da família, das amizades e a vulgarização da sexualidade em nossa era pos-moderna.
Se quisermos mudar nossa sociedade temos que mudar o que orienta nossas atitudes, e não são as leis, pois essas para mim são tão somente a padronização legal do costume. Tem-se que agir sobre a subjetividade colocando o homem como centro de nossa sociedade. E quando digo homem não o digo considerando sua atividade e posição social o que o coloca em franca desigualdade entre si. Mas o homem com pessoa, como um ser capaz de sentir, criar, pensar, amar e ser amado. E ainda como uma entidade viva capaz de interagir com seus meio e promover a harmonia que resta a ele promover.
Assim veríamos reduzidos muito dos problemas sociais nossos e teríamos uma sociedade mais próxima das características humanas.
Leonardo Duart Bastos
contato: duartbastos@gmail.com

Comentários

  1. Hã ! weo resto ? la em baixo ?

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  2. Seja lá o que for, o socialismo, o verdadeiro, não o de catedra, é a doutrina da igualdade, da fraternidade. E quem diz que isso não funciona é quem é incompetente de o fazer funcionar, os burros politicos. Na matemática, 2+2=4, mas quem não sabe fazer a conta, não sabe dar o resultado, e isto traduz-se para a realidade dos povos oprimidos pelo Capitalismo feroz, selvagem.

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