Apenas Contemple
Silencio!
Eu não quero escutar nada.
Será que não pode ver o que eu vejo,
Não pode ver a beleza das cores,
Sentir a suavidade do vento,
O perfume do campo?
Silencio,
Seu barulho só serve á ti,
Para esvaziar a sua intolerância,
E justificar sua incapacidade de perceber a beleza do mundo,
E não me acrescenta nada.
Veja comigo aqueles pássaros voando distantes,
Sinta o ar batendo em seu rosto,
Repare o doce alaranjado do por do sol de inverno!
Veja como é bonito,
Sinta como é gostoso.
Observe que mais do que não deixar transbordar sua xícara de paciência,
Essa experiência a alarga e a torna mais agradável.
Não me venha com sermões,
Nem queira me impor seu jeito de ser.
Apenas contemple...
Enviaria esse texto a várias pessoas do meu círculo de convivência ! Você como sempre talentoso e sensível sim, como os artistas.
ResponderExcluirGostei muito!
ResponderExcluirParece um desabafo.
ResponderExcluirSeu poema tem um tom do poema Lisbon revisited de Fernando Pessoa.
ResponderExcluirGostei muito!
É de muita inteligência e sensibilidade!
Luciana Leite